Encabeçado por uma das melhores coreógrafas de Espanha, Sara Lezana, este espectáculo recupera os “palos” flamencos mais importantes e mantém viva a essência do flamenco mais ortodoxo.
A poesia de José Marti é o fio condutor deste espectáculo, suportado pela pela interpretação ao vivo de quarto musicos que transportam o publico ao rasgo e força desta arte.
“Fazemos flamenco ortodoxo, tudo é pura escola espanhola, sem introduzir nenhum elemento de dança contemporânea”, explica Sara Lezana. “É um espectáculo onde a poesia, a dança e o canto nos levam numa viagem pela geografia do flamenco, fazendo um percurso pelo diferentes estilos e recuperando a riqueza de uma cultura popular tão nossa e ao mesmo tempo tão universal”, sublinha a artista.
Com dez artistas em cena, Sara Lezana apresenta este “sentimento flamenco” que poderia ser também um “grito rebelde e de liberdade que encerra toda a magia do flamenco”, explica esta artista, inesquecivel pelo seu papel no filme “Los Taranto’s," em conjunto com Antonio Gades e Carmen Amaya.
O Ballet Flamenco de Madrid nasce em 2001 como companhia independente de Teatro, transformando-se em associação cultural sem fins lucrativos, em Novembro de 2009. Durante o seu percurso formativo, artistico e de divulgação, caracteriza-se pelo intenso trabalho na recuperação e na actualização da escola de dança espanhola, a dança bolera e o flamenco.
Este esforço por manter o ortodoxo no conceito da dança espanhola viu-se materializado nos diferentes espectáculos e obras produzidas e realizadas pelo Ballet Flamenco de Madrid entre as quais se podem destacar “El Amor Brujo”, “Antologia de la Danza Espanola y Flamenco”, “Espana Baila Flamenco” ou “Carmina Burana”
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