" [dos intervalos que a vida nos obriga a fazer]
Há dias em que a vida vai obrigar-te a parar. Ouve o que ela
te diz: precisas de ti inteiro. Precisas muito mais de ti do que dos outros.
Há dias em que a vida vai obrigar-te a parar. E a pedir que
não te preocupes com o resto do mundo. Que o resto do mundo vai continuar a ser
o mesmo no teu regresso. E quem (e o que) tiver de esperar, se for mesmo
importante para ti, espera.
Há dias em que a vida vai obrigar-te a parar. E a pedir que
repares em ti. Que celebres e agradeças o que de melhor tens: a tua saúde, o
teu tempo, a tua liberdade, o teu amor, as tuas pessoas, o teu pequeno mundo
dos afetos.
Há dias em que a vida sabe, sabe mesmo, que algumas paragens
que te obriga a fazer, quando feitas no momento certo, ensinam-te a respirar, a
voltar a acreditar e a esperar, como quem espera pelo verão, pelo comboio que
te leva ao destino. O teu.
Confia.
Quando a vida te obrigar a parar, pára. Cuida de ti. Gosta de ti. Abraça-te. Sem
ses, nem mas.
Porque o resto do mundo... o resto do mundo pode esperar. "
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